Conferencista Eliseu Lopes

Conferencista Eliseu Lopes

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

SERMÕES E ESBOÇOS




Quando Deus desperta
o nosso espírito


Texto Base: AGEU 1.12-15






- De vez em quando Deus precisa despertar o nosso espírito, assim como despertou o de Zorobabel, Josué e de todo o povo (v.14). O nosso espírito é o nosso verdadeiro eu, o nosso homem interior. É com o nosso espírito que louvamos ao Senhor de verdade.


- Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade (João 4.24).


- É em espírito que oramos o tempo todo: …Orando em todo tempo no espírito… (Ef 18).


- A Consagração acontece primeiramente em nosso espírito. Talvez seja por isso que o Senhor Jesus nos diz para amarmos a Deus de todo nosso coração, alma, força e entendimento (Lc. 10.27).


- Mas às vezes o nosso espírito se endurece, se ensurdece, se ensoberbece, se mistura, se esquece das práticas devocionais, adormece, e não mantém viva a comunhão com Deus. Por isso, de vez em quando, Deus precisa despertar o nosso espírito.


Ao fazer isso, usando seus instrumentos múltiplos, como aqui que usou o Profeta Ageu, usando irmãos para falar ao nosso coração,Deus tem um propósito em despertar o nosso espírito:I - PARA NÃO SATISFAZERMOS NOSSA NATUREZA TERRENA
- Aqui, no contexto de Ageu, o povo tinha voltado do cativeiro babilônico, já tinha se instalado na terra, estavam construindo suas lindas casas, mas não se preocupava com o estado precário da Casa de Deus (v. 2-4).


- Diziam com muita empáfia: Ainda não chegou o tempo, o tempo em que a casa de Deus deve ser edificada.
- Nós também somos tomados do mesmo sentimento. Somos hábeis para arrumar justificativa que tiram de nós a força para fazer o trabalho de Deus, para ajudarmos na edificação do seu corpo, que é a igreja. O que seria hoje as nossas casas apaineladas? Talvez nossos objetivos pessoais, nossos estudos, emprego, lazer, etc.


- Quanto mais endurecido for o nosso coração, tanto mais valorizaremos a nós mesmos em detrimento do trabalho de Deus.


- Deus não gosta de procrastinação, de demora. Ele nos estimula a responder hoje:
Josué 24.15 - Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: …Eu e minha casa serviremos ao Senhor.
Hebreus 3.7 – Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vossos coração como foi na provocação, no dia da tentação no deserto.
- O que Deus está querendo de nós hoje? Qual o seu propósito? Qual a sua vontade? Estamos interessados em saber ou estamos mais preocupados com as nossas casas apaineladas, ou seja, com os nossos projetos pessoais?
II - PARA SERMOS ABENÇOADOS EM NOSSOS PROJETOS PESSOAIS
- Observem os irmãos que Deus chama o povo à reflexão sobre a condição deles diante do abandono da Casa de Deus. Ele diz: Considerai (v.5).


- Deus nos faz pensar, refletir, analisar, se o esforço que fazemos sem colocá-lo em primeiro lugar, vale a pena. A reflexão sincera nos fará ver que qualquer projeto sem a primazia de Cristo em nossa vida, é fracasso (v.6- 11). O povo não tinha a vida abundante que Deus dá (João 10.10). Não havia contentamento, que é grande fonte de lucro (1 Tm 6.6).


- É interessante que Deus não despreza as nossas necessidades e projetos pessoais, mas não permite que estes tirem o lugar dele em nossas vidas. Em Mateus 6.25-34 o Senhor Jesus fala de nossas necessidades, mas nos alerta, no verso 33 que devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça. O resultado é que as demais coisas nos serão acrescentadas. Esta verdade reflete o que o salmista nos ensina quanto às questões materiais:


- Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele dá enquanto dormem (Sl 127.2).


- No final de um dia, de uma semana, de um mês, de um ano, de uma vida, só nos sentiremos realizados se tivermos feito do projeto de Deus o nosso principal objetivo de vida.


III - PARA QUE ELE SEJA GLORIFICADO
- Será que Deus estava realmente preocupado com coisas materiais, como um templo? Claro que não. Ele queria o templo pronto, para ali ser glorificado (v.8).


- Na história de Israel estava registrada que o templo era o lugar de Deus mostrar a sua glória. Foi assim quando Salomão inaugurou o primeiro templo:


2 Cr. 7:1-3
1 - Tendo Salomão acabado de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa.

2 - Os sacerdotes não podiam entrar na Casa do SENHOR, porque a glória do SENHOR tinha enchido a Casa do SENHOR.

3 - Todos os filhos de Israel, vendo descer o fogo e a glória do SENHOR sobre a casa, se encurvaram com o rosto em terra sobre o pavimento, e adoraram, e louvaram o SENHOR, porque é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre.
- Agora Deus promete algo muito maior(2.9). A glória seria intensa, mas não se igualaria com uma glória descrita no Novo Testamento no novo templo que somos nós:



1 Co. 3.16,17 - Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós. Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.
- Ao nos unirmos a Jesus, pela fé; ao mantermos comunhão com Ele, ao buscarmos a santificação; ao nos envolvermos com a sua vontade, experimentamos a glória de Deus em nossas vidas e através de nós Deus é glorificado.

Este é o sentido das palavras de Paulo:
2 Co. 3:18 – E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.

Jesus nos mostra que as nossas boas obras, a manifestação de nosso sal e luz, diante dos homens, redundam na glorificação do nome de Deus (Mt. 5.14-16). Sabemos que quando o contrário acontece, quando não nos importamos com as coisas de Deus, o seu nome é desprezado pelos homens.

CONCLUSÃO
- Vejamos com Deus fez a sua obra:Primeiramente despertou o espírito de Zorobabel, o governador; depois despertou o espírito do sacerdote; finalmente de todo o povo (v.14). Há uma cadência aqui. Deus desperta a liderança para depois despertar os liderados. Neste sentido devemos orar para que Deus desperte o espírito de nossos pastores, oficiais, líderes, professores de ED. Assim ficará mais fácil despertar o espírito do povo.

A conclusão deste despertamento espiritual é que a obra de Deus foi feita com tanto zelo que Deus se prometeu dignificá-lo com a sua glória (2.9).

Que parceria maravilhosa entre Deus, os líderes e o povo. Naquela unidade de propósito Deus derramou as suas bênçãos.

Cabem aqui as palavras do Senhor Jesus que prometeu nos usar abundantemente:
João 7:38 – Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.
Ore, peça que Deus desperte o seu espírito, e assim, em vez de dar prioridade aos seus projetos, coloque os de Deus em primeiro lugar. Assim, se você cuidar dos negócios de Deus, Ele promete cuidar dos seus.

AUTOR: Luiz Cesar de Araujo








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Eis aqui o
avivamento bíblico

Texto Base: Habac 3.2






- O que é avivamento? Tornar mais vivo, estimular, atiçar fogo, cobrar ânimo, vigor, reanimar-se.
- Segundo o profeta Habacuque: precisamos de um avivamento para sobreviver como povo de Deus.
- O avivamento que precisamos vem com quatro definições: Real, Bíblico, Poderoso e Permanente.
1 – Falaremos do Avivamento Bíblico.
- O Salmista orou: (Sl 85.6) “Não tornarás a vivificar-nos, para que o teu povo se alegre em ti? Ele reconheceu que o povo estava espiritualmente impotente, o fogo da devoção estava baixo e a alegria se fora.


“Vivifica-nos” clamou o salmista, mas o que ele queria dizer?
- Significa “acordar e viver”, que originalmente carregava o sentido de respiração, daí poder-se dizer dos ossos secos: (eu porei respiração dentro de vocês e os farei viver de novo Ez 37.5,6,14).

- Avivamento ou vida era respirar a respiração de Deus, já no N. Testamento significa “Ressuscitar” o termo, conforme usado por Jesus, denota a mudança na vida de um filho que retorna a casa do pai, o filho que estava morto agora reviveu. (Lc 15.24,32).

2 – O que fazer individualmente por um Avivamento puramente Bíblico.
a) – Preocupe-se com a necessidade do avivamento, revise sua condição espiritual.

b) – Comece a ler sobre avivamento.

c) – Comece a falar sobre avivamento, fale dos poderosos feitos de Deus.

d) – Comece a orar por esse avivamento, vá a fonte.

e) – Creia em Deus para um avivamento pessoal em seu coração.

3 – O que é e o que não é avivamento:
a) Avivamento bíblico não é barulho: porém, o verdadeiro avivamento produz um santo barulho. (At 2.1ss)

b) Avivamento bíblico não é grandes eventos: porém, o verdadeiro avivamento produz grandes eventos com manifestações de poder e de milagres sobrenaturais. (Mc 15.17-18; At 8.6ss Felipe em samaria; At 12. 1ss.)

c) Avivamento bíblico não é muita música;porém, o verdadeiro avivamento cria um louvor que liberta (Cl 3.16) “A palavra habite em vós abundantemente…com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça…”

d) Avivamento bíblico não é só falar em línguas estranhas; porém, o verdadeiro avivamento vem com manifestações de línguas estranhas, pois é a evidencia do batismo no Esp. Santo.


AUTOR: Vilmar H. Martins









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QUINTA-FEIRA, 13 DE OUTUBRO DE 2011




A figueira murcha

Referência: MATEUS 21.17-20



I. Há no mundo casos de profissão promissora, porém infrutífera

a) Pessoas As envolvidas neles superam, em muito, tantas outras – Elas nos impressionam pela conversa, pelos modos . São loquazes na conversa, profundos na especulação teológica.

b) Tais pessoas parecem desafiar as estações do ano – A figueira produz os frutos antes das folhas. Certas pessoas parecem muito adiantadas em comparação com as pessoas ao seu redor, mas é só fachada, só aparência.

c) Tais pessoas ultrapassam a regra comum do crescimento – A regra primeiro figo, depois folha. Essas pessoas professam, proclamam o fruto, mas não o possuem.

d) Tais pessoas usualmente atraem a atenção dos outros – Segundo Mc 11.14 Nosso Senhor viu de longe essa árvore. As demais árvores ainda não tinham folha. Essa árvore era a única que estava em destaque. Essas pessoas não têm nenhuma modéstia, tocam trombetas e anunciam frutos que não possuem.

e) Tais pessoas não somente atraem o olhar, como também freqüentemente atraem o convívio de homens bons – Jesus e os discípulos foram até a figueira. Ela os atraiu. Existem pessoas que fascinam outras pela sua super-espiritualidade de trombeteiam. Parecem ser piedosos, fervorosos, mas é só folhas.

II. Essas pessoas serão inspecionadas pelo Rei Jesus
a) Ele procurará fruto – Ele perscruta profundamente a nossa vida para ver se tem fruto, alguma fé genuína, algum amor verdadeiro, algum fervor na oração. Se ele não ver frutos não ficará satisfeito.

b) Jesus tem o direito de esperar fruto quando Ele vem procurá-lo – Ele tinha direito de encontrar fruto porque o fruto aparece primeiro, depois as folhas. Aquela árvore estava fazendo propagando de algo que ela não possuía. Jesus tem encontrado fruto em você? Conforme João 15.8 o Pai é glorificado quando produzimos muito fruto e essa é a prova de que somos discípulos de Jesus.

c) Fruto e o que o Senhor deseja ardentemente – Jesus teve fome. Ele procurava fruto e não folhas. Ele não se satisfaz com folhas. Ele sente necessidade de sermos santos.

d) Quando Jesus se aproxima de uma alma Ele se aproxima com discernimento agudo – Dele não se zomba. A Ele não podemos enganar. Já pensei ser figo aquilo que não passava de folha. Mas Jesus não comete engano. Ele não julga segundo a aparência.

III. O Resultado da vinda de Cristo será terrível para quem fez uma profissão fervente, mas sem fruto
a) Onde deveria achar fruto, achou somente folhas – Se eu professo a fé sem a possuir não se trata de uma mentira? Se eu professo arrependimento sem tê-lo não é uma mentira? Se eu participo de ceia, mas estou em pecado e não amo aos meus irmãos não é isso uma mentira? A profissão de fé sem a graça divina é a pompa funerária de uma alma morta.

b) Jesus condenou a árvore infrutífera – Jesus não apenas a amaldiçoou, ela já era uma maldição. Ela não servia para o revigoramento de ninguém.

c) Ele pronunciou a sentença contra ela – A sentença foi fica como está, estéril, sem fruto. Continue sem a graça. Jesus dirá no dia final APARTAI-VOS para aqueles que viveram a vida toda apartados.
Continue o imundo sendo imundo.

AUTOR: Rev. Hernandes Dias Lopes.






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“LIVRAMENTO”
Texto: Js. 2.1; 8-21; 6.24,25 (texto completos Js. Capítulos 2-6)
Introdução:
Muitas vezes nossas famílias estão sob fortes ameaças:
1) Enfermidades.

2) Problemas de relacionamento.

3) Crises financeiras se levantam com um terrível poder de destruição e, se não tivermos uma intervenção de Deus, não temos como nos livrar.

4) Hoje estudaremos a história de Raabe, uma mulher Cananéia que vivia em Jericó quando a cidade estava para ser destruída por um grande juízo.

Obs.: Veremos como ela e toda a sua família, receberam o livramento a partir do fato de ter aberto sua casa para receber os servos do Senhor.

I. Quem era Raabe e qual a destruição que lhe seria fatal? Js. 6.1-2 (apresentar um histórico resumido).

II. Raabe teve uma grande oportunidade em sua vida e não a desperdiçou!

a. Ela se inteirou sobre o que estava acontecendo. Js. 2.8-11

b. Abriu a porta da sua casa e acolheu os espias. Js. 2.4-6

c. Arriscou sua vida ajudando os servos de Deus naquela missão. Js. 2.3-4 e 6

d. Ao abrir sua casa para os obreiros de Deus esta mulher estava abrindo o seu lar para o próprio Senhor e a sua sorte foi mudada. Js. 6.20,22, 24,25

III. Que lição aprendemos com Raabe sobre nossos familiares.
a. Raabe se empenhou e intercedeu por seus familiares e Deus os socorreu. Js. 2.12-14

b. Raabe cuidou para que os familiares estivessem todos com ela como exigiram os servos de Deus. Js. 2.17-20.

c. Raabe manteve sua aliança com Deus e Deus manteve sua aliança com ela! Js. 6.25

IV. Palavras em destaque no caso de livramento de Raabe.
a. Destaque em Josué 2.21 onde lemos: “... e ela atou o cordão de escarlate na janela”(ato profético com sinal e símbolo).

b. Destaque em Hb. 11.31 e em Mt. 1.5,6 onde lemos (ler na bíblia) Raabe não só recebeu livramento da destruição com sua família, mas, decidiu abandonar a vida pecaminosa e ficar com o povo de Deus. Ela cresceu na fé, estabeleceu família, deixou de ser a prostituta Raabe para ser parte da Genealogia de Jesus.

Conclusão
Temos que reconhecer que há situações ameaçando nossas vidas e famílias que só serão resolvidas com um livramento de Deus, hoje aprendemos que o caminho para isso é fazer aliança e estarmos dispostos a deixar nossas raízes de pecado para comprometer-nos com o Senhor e com o seu povo, deixando o nosso passado para traz.
DEUS ABENÇOE NO NOME DE JESUS.         PR. ELISEU LOPES

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