Conferencista Eliseu Lopes

Conferencista Eliseu Lopes

sábado, 16 de fevereiro de 2013


SEJA BEM VINDO !!!!!!!!!    
 SEJA ABENÇOADO EM NOME DE JESUS!
AGENDA ABERTA 2016









TEMPLO DE HERODES 20 a.c

Templo de Herodes


Abaixo: foto de uma magnífica e detalhada maquete em escala do Templo de Herodes construída por um agricultor na Inglaterra.


 Por volta de 20 a.C Herodes, o Grande, começou a reconstrução do Tem­plo em Jerusalém. Primeiro, a área do monte do Templo, na qual a contrução estava, foi duplicada em tamanho numa enorme operação de transposição de terra.

O Templo novo era magnífico, construído com mármore branco e enfeitado com ouro. Sua planta era semelhante à doTemplo de Salomão, com o Lugar Santo e o Santo dos San­tos no interior, o último visitado ape­nas uma vez por ano, somente pelo sumo sacerdote.

Embora qualquer um pudes­se entrar no Pátio dos Gentios exte­rior, só pessoas judias tinham permis­são para entrar nos pátios internos. O Pátio dos Gentios era um lugar de

comércio, onde as visitas podiam comprar e vender, bem como trocar dinheiro por moedas especiais neces­sárias para as ofertas e para o impos­to do Templo (Mc 11.15-17).

Vestes sacerdotais muito interessante


Vestes sacerdotais




 O sacerdote comum tinha quatro vestes e o Sumo Sacerdote tinha oito adornos.

As vestes do cohen comum eram:

1 - Uma camisa comprida
2 - Calças
3 - Um cinturão
4 - Um turbante

O Sumo Sacerdote também usava estes trajes, exceto o turbante. Enquanto o turbante do cohen comum apontava para cima, o turbante do Sumo Sacerdote era redondo.


Os adornos do Sumo Sacerdote:
 
1 - Uma camisa comprida
2 - Calças
3 - Um cinturão
4 - Um chapéu diferente do turbante do cohen comum
Além dos itens acima, o Sumo Sacerdote trajava quatro vestes de ouro. Eram elas:
5 - Uma placa que cobria o peito
6 - Um manto
7 - Um avental
8 - Uma faixa para a cabeça
A única parte do corpo de todo cohen que permanecia descoberta eram os pés.
A Torá ordena que o cohen cumpra o seu serviço descalço, posto que o piso de terra do Tabernáculo e as pedras do piso do Templo Sagrado eram santas e Deus desejava que os pés dos cohanim tocassem o solo.
Mais detalhes a respeito das vestimentas sacerdotais

SACERDOTE COMUM
A camisa longa A camisa longa era feita de linho branco e chegava até as plantas dos pés.
O cinturão
O cohen usava o cinturão por cima da camisa. O cinturão era muito longo - cerca de 19 metros - e dava muitas voltas ao redor da cintura do cohen. Era feito de tela colorida.
As calças
As calças eram curtas e feitas de linho branco.
O turbante
Ao redor da cabeça do cohen colocava-se uma cinta de linho branco que dava muitas voltas até formar um chapéu que terminava em ponta.

SUMO SACERDOTE
O Sumo Sacerdote, como o cohen comum, usava uma camisa longa, um cinturão e calças. Vestes adicionais:
O turbante
O turbante do Sumo Sacerdote também era feito de uma tira de tela branca e enrolado ao redor da cabeça, mas era chato na parte superior.
O manto
O manto era feito de lã azul. Da parte inferior pendiam sinos de ouro. Entre cada dois dos sinos havia adornos de lã, de aspecto semelhante a romãs. Quando o Sumo Sacerdote caminhava, os sinos tilintavam. Os sinos soavam para anunciar a chegada do Sumo Sacerdote no Tabernáculo, e sua saída deste.
Por que o manto tinha sinos?
Deus tinha várias razões para ordenar que se colocassem campainhas ao redor do manto.
• As campainhas serviam de lembrança ao próprio Sumo Sacerdote. Quando escutava o tilintar, compreendia quão importante era a sua função e dava o melhor de si para cumprir
todas as partes do seu trabalho cuidadosamente, com os pensamentos adequados.
• As campainhas também ajudavam o povo de Israel. Quando escutavam o tilintar, sabiam que o Sumo Sacerdote estava fazendo o serviço Divino, e participavam orando neste momento.
Aprendemos do fato de que a entrada do Sumo Sacerdote era anunciada, que a pessoa não deve entrar em sua própria casa inesperadamente. Infere-se, então, que logicamente não se deve irromper na casa de terceiros, mas sim, bater, tocar a campainha ou indicar sua chegada de alguma outra maneira.
A faixa usada na testa
Antigamente todos os judeus usavam tefilin o dia todo. Além de usar tefilin, o Sumo Sacerdote também usava o tsits na sua fronte. O tsits era uma faixa de ouro na qual estavam gravadas em relevo as palavras: "Santo para Deus", (a palavra Deus estava escrita com quatro letras Y-H-V-H). Era atada à cabeça através de três fitas azuis-celeste.
Uma vez que a faixa possuía alto grau de santidade, o Sumo Sacerdote tinha de comportar-se com o devido respeito ao portá-lo. Não lhe era permitido desviar a atenção do fato de que estava levando o Nome Divino em sua testa.
O comportamento do Sumo Sacerdote enquanto portava a faixa constitui uma importante lição para nós, enquanto colocamos tefilin. Ao usar a faixa, o cohen tinha de concentrar-se constantemente no Santo Nome de Deus. Alguém que está com tefilin, no qual o Nome Divino aparece numerosas vezes, certamente não pode desviar os pensamentos deste.
A faixa era tão sagrada que fazia todo o judeu que a olhasse sentir-se envergonhado de suas falhas. Então, quando o Sumo Sacerdote usava a faixa, isto era um mérito para o povo judeu. Deus perdoava seus pecados, pois a faixa os ajudava a se aprimorarem.
O avental
O efod (avental) era multicorido, magnificamente tecido, e tinha aspecto parecido a de um avental. Em lugar de cobrir a frente e ser amarrado atrás, o Sumo Sacerdote o prendia por trás e o amarrava adiante.
Na parte posterior era seguro por meio de duas alças que passavam por cima dos ombros até a frente. Em cada alça havia uma pedra preciosa incrustada, sobre a qual estavam gravados os nomes de seis tribos. Os nomes das outras seis tribos apareciam sobre a outra pedra preciosa.
Na frente, as duas alças sobre os ombros estavam presas a duas fivelas de ouro, das quais pendia a placa peitoral.
A placa sobre o peito
A placa sobre o peito era feita de um material belamente tecido. Era quadrada, e se dobrava ao meio, de tal modo que formava um bolso.
Neste bolso, encontrava-se um pergaminho, conhecido com urim vetumim no qual estava escrito o Inefável Nome de Deus.
Como o urim vetumim era santo, a placa era a mais importante de todos os adornos (assim como a arca era o mais importante de todos os objetos do Tabernáculo e Templo Sagrado).
As pedras preciosas da placa peitoral
Deus ordenou que se pusessem doze pedras preciosas engastadas sobre o material tecido do peitoral. Sobre cada pedra estava escrito o nome de uma das doze tribos.
Além desses nomes as pedras possuíam também as seguintes palavras na placa peitoral: "Avraham, Yitschac, Yaacov, Shivtê Yeshurun." Estas palavras adicionais estavam distribuídas sobre todas as gemas, de tal maneira que cada pedra tinha o total de seis letras.
Assim, todas as letras do Alef-bet estavam incluídas na placa. Porque a placa deveria conter todas as letras possíveis? Quando o povo de Israel precisava consultar Deus sobre assuntos importantes, essas letras se iluminavam, formando sentenças, a fim de transmitir a resposta de Deus.
A placa portava os nomes de nossos patriarcas e das tribos, para servir como lembrete do mérito de nossos grandes antepassados e o das tribos. As quatro colunas aludem ao mérito de nossas quatro matriarcas. Esses méritos auxiliavam o Sumo Sacerdote a obter expiação para o povo judeu.
Enquanto o Sumo Sacerdote usava a placa, não podia em nenhum momento esquecer o povo judeu. Tinha-os presentes (simbolizados pelos nomes das tribos) enquanto cumpria o serviço Divino. Ao rezar, pedia a Deus que os ajudasse e os abençoasse.
Como as pedras foram cortadas
As duas pedras preciosas das alças do avental e as doze pedras preciosas da placa deviam ser cortadas de um certo tamanho. Porém Deus proibiu que se usasse uma faca ou qualquer outro instrumento de metal para cortar essas pedras. As pedras incrustadas deveriam ser perfeitas, sem que faltasse a menor lasquinha sequer. Portanto, as letras sobre as gemas não poderiam ser gravadas através de instrumentos ou ferramentas, pois isto faria com que as gemas ficassem ligeiramente lascadas.
Como então, poderiam ser cortadas?
Moshê sabia que Deus havia criado na véspera do primeiro Shabat dos seis dias da Criação um inseto, pequeno como um grão de cevada, que possuía a maravilhosa habilidade de cortar qualquer material, inclusive a mais dura rocha, simplesmente passando por cima. Este inseto surpreendente se chamava shamir.
Moshê ordenou que se trouxesse o shamir. Os nomes das tribos foram escritas à tinta sobre as gemas. O shamir foi passado pelas pedras preciosas, e estas se cortaram exatamente sobre a linha marcada pelo artesão.
Quando o Templo Sagrado foi destruído, o shamir desapareceu.
Urim vetumim, o pergaminho contendo o Nome de Deus embutido na placa.
Como mencionamos anteriormente, a placa peitoral foi feita de tal modo que era dobrada ao meio, formando um bolso. Neste bolso Moshê inseriu um pergaminho sobre o qual escreveu o Nome Indizível de Deus composto de setenta e duas letras.
Este nome fazia com que certas letras gravadas sobre as pedras preciosas se acendessem em resposta às questões que lhe eram perguntadas.
O nome urim vetumim significa:
Urim - as letras se acendiam (da raiz 'or', luz)
Tumim - sua resposta era final e inalterável (derivado de 'tam', perfeito)
Por isso, a placa peitoral além de ser chamada simplesmente de chôshen era também conhecida como 'Chôshen Mishpat' (mishpat - sentença), uma vez que a decisão final sobre cada assunto duvidoso era alcançada através da iluminação das pedras.
Apenas assuntos referentes ao rei, ao tribunal ou ao povo judeu como um povo poderiam ser consultados através das pedras. Não era permitido questioná-las para propósitos particulares.
O questionador costumava ir ao Sumo Sacerdote, que portava os urim vetumim. O Sumo Sacerdote voltava sua face em direção a arca (sobre a qual a Divindade pairava), e o inquiridor, de pé atrás dele, tinha de perguntar a questão em voz baixa, no tom de quem está rezando. O Sumo Sacerdote era então inspirado pelo espírito Divino. Ao olhar para as letras da placa que se acendiam, podia combiná-las corretamente e decifrar a resposta de Deus.
Os urim vetumim foram consultados pelo povo de Israel durante o período bíblico. Pararam de funcionar com a destruição do primeiro Templo Sagrado.
Aharon recebeu o privilégio de portar o nome Divino sobre seu coração como recompensa por sua felicidade, ao ouvir que seu irmão menor Moshê fora escolhido como líder para redimir o povo judeu. Deus disse: "Que o coração que não sentiu inveja porte a placa contendo o Meu Nome"hj

CONQUISTAS , DIVISÃO , MAPAS.


 

Templo de Jerusalém 3D

A conquista de Canaã e a Divisão das doze tribos de Israel






 

Abraão, Isaque e Jacó



Abraão
Deus quis criar um povo que teria um relacionamento especial com ele, de modo que todas as outras nações pu­dessem ver como a confiança dele em Deus lhe dava integridade. Deus chamou Abraão, prometendo que a descendência dele se tornaria uma grande nação. Por meio dos israeli­tas, todos os povos veriam os propó­sitos e o amor de Deus. Abraão dei­xou Ur, no rio Eufrates, e finalmente chegou a Canaã (Gn 12.1-9), a Ter­ra Prometida, e ao Egito (Gn 12.10-20). Ele levou consigo a sua esposa. Sara, e o seu sobrinho, Ló. A esposa de Abraão foi um ótimo exemplo de fé e devoção.
Isaque
Abraão teve um filho, Ismael, com a serva Hagar. Mas na velhice, Sara, a esposa de Abraão, deu à luz um fi­lho longamente esperado, Isaque, permitindo assim o cumprimento da promessa de Deus de fazer uma grande nação dos descendentes de Abraão(Gn 18.1-1 5; 21.1-7).
Jacó
Isaque se casou com Rebeca, e teve fi­lhos gêmeos, Esaú e Jacó. Jacó. o filho mais novo, ganhou a herança enga­nando o seu pai (Gn 27.1-40). Ele fu­giu para a Mesopotâmia para escapar da vingança do seu irmão, e lá se casou com as filhas do seu tio Labão, Lia e Raquel (Gn27.41-28.5;29.15-30).
Jacó teve doze filhos; seu favo­rito, José, foi vendido como escravo pelos irmãos ciumentos. Depois de ser injustamente preso no Egito, José prosperou até se tornar o ministro principal do Faraó, e levou o restante da família para o Egito quando veio a fome (Gn 37.1-36; 39.1-47.31).


Os Habitantes Primitivos de Israel


Antes de Abraão, 7 nações ocupavam a terra, chamada de Canaã, o filho amaldiçoado de Cam.
Eram predominantemente descendentes de Cam (Cão), embora houvessem descendentes também de Sem e Jafé entre eles.
Estes povos ocupavam o território que ia do Vale do Jordão até a orla do Mediterrâneo.
Foram amaldiçoados por Noé
“Quando o SENHOR, teu Deus, te introduzir na terra a qual passas a possuir, e tiver lançado muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu; (Dt 7:1).
1) Cananeus
Descendentes dos outros 3 filhos de Cam (Cuxe, Mizraim e Pute).
Era povo cruel e dado a práticas religiosas absurdas.


 2) Amorreus
Povo espalhado (lado ocidental do Mar Morto, Hebrom, Siquém, Gileade e até nas imediações do Monte Hermom).
Têm origem nos Caldeus, que se originam de Jafé. Seu nome origina-se dos “Amarrus”, nome babilônico e que dominavam a Ásia ocidental.
Eram altos, fortes, de olhos azuis, cabelo louro e de boa aparência.
Muito possivelmente, Abraão e Sara se assemelhavam mais a eles do que aos demais, pois Abraão também veio da Caldéia.
“Todavia, eu destruí diante deles o amorreu, cuja altura era como a dos cedros, e que era forte como os carvalhos; e destruí o seu fruto por cima e as suas raízes por baixo. Também vos fiz subir da terra do Egito e quarenta anos vos conduzi no deserto, para que possuísseis a terra do amorreu” (Amós 2,9,10)
3) Heteus
Vêm de Hete, o segundo filho de Canaã. Também conhecidos como hititas.
A arqueologia mostra um povo culto, civilizado, porém guerreiro e forte.
Eram fortes e feios, de estatura média, pele amarelada, cabelos escuros, lisos e duros.
Urias era heteu, mas Bate-Seba provavelmente não, porque era muito formosa.
Abraão comprou deles o único pedaço de terra que possuiu: a sepultura de Sara.
4) Ferezeus
O nome quer dizer “camponês” ou “aldeão”, indicando com isso que ocupavam posição social inferior.
Ocupavam os campos e estavam espalhados por toda a terra de Canaã.
5) Heveus
Também o nome significa “aldeão”. Diná, filha de Israel, estava “batendo perna” no campo, quando foi estuprada por Siquém, um heveu.
6) Jebuseus
Descendentes do terceiro filho de Canaã.
Conhecidos assim porque conquistaram e dominaram a cidade de Jebus (Jerusalém), fazendo dela uma fortaleza impenetrável.
Viveram centenas de anos sem serem importunados pelos israelitas, até que Davi entrou na cidade por um canal que abastecia a cidade, conquistando-a a fazendo dela a capital do reino.
Muitos jebuseus puderam permanecer morando na cidade, sob reinado de Davi.
7) Girgaseus
O nome significa “cliente de um deus”, provavelmente do deus sumério “Gez”que significa “deus da luz”.
Eram descendentes diretos de Canaã.
Ocupavam o território leste do mar da Galiléia, onde fica Nazaré, terra do verdadeiro Deus da luz, Jesus Cristo.
Estes sete povos, dentre outros, eram iníquos (amaldiçoados, murmuradores, idólatras), e foram usados por Deus para provar a fidelidade de Israel aos Seus mandamentos, especialmente quanto à proibição de casamentos mistos.
“São estas as nações que o SENHOR deixou para, por elas, provar a Israel, isto é, provar quantos em Israel não sabiam de todas as guerras de Canaã. Isso tão-somente para que as gerações dos filhos de Israel delas soubessem (para lhes ensinar a guerra), pelo menos as gerações que, dantes, não sabiam disso: cinco príncipes dos filisteus, e todos os cananeus, e sidônios, e heveus que habitavam as montanhas do Líbano, desde o monte de Baal-Hermom até à entrada de Hamate.
Estes ficaram para, por eles, o SENHOR pôr Israel à prova, para saber se dariam ouvidos aos mandamentos que havia ordenado a seus pais por intermédio de Moisés. Habitando, pois, os filhos de Israel no meio dos cananeus, dos heteus, e amorreus, e ferezeus, e heveus, e jebuseus, tomaram de suas filhas para si por mulheres e deram as suas próprias aos filhos deles; e rendiam culto a seus deuses.
Os filhos de Israel fizeram o que era mau perante o SENHOR e se esqueceram do SENHOR, seu Deus; e renderam culto aos baalins e ao poste-ídolo” (Jz 3:1-7).